quarta-feira, 30 de setembro de 2009

As peças de arqueologia em posse da Câmara, para o Museu...Já


Em 1982 o Centro de Estudos Epigráficos da Beira editou um breve estudo de 12 páginas e 6 lâminas de fotografias da epigrafia romana do Monte de S. Martinho, importante local arqueológico situado nas imediações da cidade e por isso mesmo, directamente ameaçado pela construção clandestina e por buscadores de tesouros. O estudo constava da descrição de sete peças, todas elas fazendo parte do Museu de Francisco Tavares Proença Júnior de Castelo Branco. Os autores do mesmo foram os meus muito estimados Amigos Manuel Leitão e josé Manuel Garcia.
Há alguns anos, tivemos conhecimento de que funcionários da Câmara Municipal de Castelo Branco descobriram mais algumas inscrições romanas na zona do S. Martinho e mesmo dentro da cidade. Essas epigrafes foram descritas no Ficheiro Epigráfico, publicação anexa à revista Conimbriga. Desde então nunca mais se soube destas "preciosidades" romanas, até que alguém que pediu o anomimato nos revelou que estas epigrafes se encontravam há já alguns anos no estaleiro da Câmara, possivelmente a aguardar a ida para o Museu do Canteiro em Alcains.
Pergunto. Que estão a fazer estas peças no estaleiro da Câmara, quando podem e devem ser integradas no Museu da cidade? Qual a jogada que está por aí a haver? Os responsáveis da direcção do Museu e associação de Amigos estão a dormir? Porque carga de àgua poderão ir peças arqueológicas da cidade para Alcains, para o Museu do Canteiro? Não estarão as tais peças melhor junto às outras de igual proveniência e em local onde os albicastrenses as possam admirar, nem que seja nas reservas? Responda quem possa saber.
Já agora para quando a trasladação do dólio que está no jardim do Governo Civil para o Museu onde efectivamente pertence?
Como diria o Jô Soares "tem pai que é cego..."

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Sociedade dos Amigos do Museu. Corpos sociais


Sociedade dos Amigos do Museu de Francisco Tavares Proença Júnior


Corpos Sociais para o triénio 2007/2009

Assembleia Geral
Presidente – Eduardo Marçal Grilo
Vice-presidente – José Carlos Gonçalves
Secretário – Fernando Dias de Carvalho
Suplente – José Guardado Moreira
Suplente – Maria Eduarda Rodrigues
Suplente – Maria João Guardado Moreira
Conselho Director
Presidente – Benedicta Maria Duque Vieira
Vice-presidente – Maria Celeste Sá Pereira Capelo
Secretária – Maria Afonso Martins Cabeças
Tesoureiro - Maria Albertina Antunes C. S. Conceição
Vogal – Maria da Graça Gordo Ramos
Suplente – Maria Virgínia da Silva Carmona
Suplente – João Henriques Ribeiro
Suplente – José Carlos Gordo Mocito
Conselho Fiscal
Presidente – José Manuel Afonso Reis
Vogal – Maria do Céu Henriques dos Santos Pires Varão
Vogal – Nuno G. M. da Fonseca Castel- Branco
Suplente – Olga Maria Pinheiro Pires Preto
Suplente – Maria Teresa Guardado Moreira


terça-feira, 22 de setembro de 2009

Colchas de Castelo Branco

Retirado da Agenda Cultural da Câmara Municipal de Castelo Branco, Setembro/Outubro de 2009.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Centenário do Museu

José Ribeiro Farinha, mais um pintor e um Amigo do Museu

José Ribeiro Farinha (ao centro de fato acastanhado, está velho, eheheh...) efectuou algumas exposições de pintura e cerâmica no Museu nos anos 80, estando representado com mais de um exemplar nas suas colecções.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

E tudo começou aqui....

E tudo começou aqui, na capela do convento de Santo António em Castelo Branco. Francisco Tavares Proença Júnior a partir das suas colecções de arqueologia inaugurava em 17 de Abril de 1910, sem pompa nem ciscunstância o então Museu Municipal. Foi também ele o seu primeiro Director e quem redigiu o regulamento interno. Pode dizer-se que a abertura deste espaço teve mais repercussões positivas fora da cidade que no burgo em si. Já na altura a cultura entrava sempre pela porta pequena da tacanha e retrograda sociedade albicastrense.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Pintores no Museu. Mário Silva

Mário Silva é um dos muitos pintores contemporâneos presentes na colecção de Arte Moderna do Museu Francisco Tavares Proença Júnior. Esta colecção foi iniciada muito tenuamente nos anos 70 do século passado por Fernando de Almeida e incrementada e de que maneira pelo Director seguinte António Salvado nas décadas seguintes.
Foto extraída daquí

As lucernas do Museu

Um pequeno, mas bem feito estudo sobre as lucernas do Museu. Uma parceria interessante entre Manuel Leitão e Salete da Ponte, ao tempo conservadora do Museu Monográfico de Conimbriga.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Museu e diocese de Castelo Branco

É este um documento admiravel, embora sintético, sobre a história do Museu até 1971. Curiosamente não faz qualquer alusão aos assaltos a que o Museu esteve sujeito 3 ou 4 anos antes, em que desapareceu parte importante de algumas das suas colecções. A numismática as jóias visigóticas, os estanhos e outros objectos de grande valor, até comercial "evaporaram-se", como por artes mágicas. É também uma publicação muito pouco conhecida no meio e acho que é a única do "reinado" de Fernando de Almeida, já bem no final.

Museu e diocese de Castelo Branco / Fernando de Almeida. - Castelo Branco: Estudos de Castelo Branco, 1973. - 16 p.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

E a revista MATERIAIS?




Em 1996 a revista editada pelo fundador do Museu saiu uma vez mais, mas foi acontecimento efémero. Nunca mais viu a luz do dia. Afinal as colecções do Museu do Chiado foram o tema estratégico das publicações do Museu nos anos seguintes.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Manuel Leitão e o Museu

Manuel Leitão foi dos primeiros jovens a acercar-se do Museu em meados da década de 70 do século XX. A Direcção apoiou na medida do possível, pondo desde logo o acervo à disposição para pequenos estudos o que implicou um revigorado entusiasmo e empenho numa pequena, mas irrequieta comunidade de jovens amantes da arqueologia. Com Manuel Leitão vieram também Álvaro Baptista, Joaquim Baptista, Pedro Salvado, Manuel Barata, José Henriques, etc.
Hoje em dia o Museu parece estar de costas viradas para os investigadores, qualquer estudo requer uma burocracia asfixiante, em autorizações para tudo. Aliás segundo parece o museu está de costas para tudo e especialmente para quem no passado deu o seu melhor em prol da Instituição, como é o caso dos ex-funcionários e outros colaboradores. Uma mão cheia de colunáveis sociais assume agora o papel de "Amigos" do Museu, mas nos tempos difícies pelo que o "Tavares Proença Júnior" passou, onde estavam esses "amigalhaços"?

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O outro roteiro

O outro roteiro. Aquele que podia, mas não foi capaz de ir mais longe. Tem partes muito fraquinhas.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Arqueologia da colecção do fundador

Faltou a epigrafia portuguesa. Porque seria? Porque sempre está a faltar? No colóquio de Maio do ano passado, curiosamente também esteve ausente.
É de um tipo parar e pensar um pouco. Estranho, mas elementar.... minhas caras directoras...

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Idanha-a-Velha e a utopia

Por pouco tempo o Museu Francisco Tavares Proença Júnior, nos primeiros anos da década de oitenta do século passado, teve a função de Coordenador do Património classificado do seu raio de acção. Mais não era que fazer as folhas de pagamento aos respectivos guardas, mas mesmo assim houve tentativas para se fazer algo mais em Idanha-a-Velha assim como em Belver.Mas tudo foi de pouca dura. As elites locais, ignorantes e ciosas do seu poder feudal e paternalista tudo deitaram a perder. Os monumentos que o Museu coordenava eram o castelo e capela de Santiago de Belmonte, a estação arqueológica de Idanha-a-Velha, os castelos de Belver e Amieira do Tejo e o convento da Flor da Rosa.