

Dentro das limitações económicas O Museu sempre colaborou com investigadores que trabalhavam na zona. Foi uma época empolgante e cheia de movimento. Tenho muitas saudades dela.
Blog dedicado à memória do Museu de Francisco Tavares Proença Júnior de Castelo Branco.


Estatueta em azinho encontrada no fundo de um poço romano no fim dos anos sessenta, em Idanha-a-Velha. Esta é uma das peças mais importantes do Museu, mas há anos que está , talvez, em reserva.
Os retratos de Frei Roque do Espírito Santo e de Frei Egídio da Apresentação, do Museu de Francisco Tavares Proença Jor / José Lopes Dias.- Castelo Branco: Museu de Francisco Tavares Proença Júnior, 1976.- 78 p.; il
Trata-se da segunda edição desta obra, saída pela primeira vez em 1975. Esta não sei exactamente a data de edição mas deve decorrer nos finais dos anos setenta do século passado. É um estudo epigráfico-histórico muito bem conseguido e que ainda tem toda a actualidade. Hoje, infelizmente as lápides estão arredadas do nosso olhar, uma nas reservas do Museu a outra possivelmente em Conimbriga à espera de restauro, pois partiu-se toda aquando das últimas obras no Museu.
SALVADO, António
Corria o ano da "graça" de 1981, quando ocorreu em Castelo Branco um evento que foi dos mais importantes a nível arqueológico logo a seguir à inauguração do Museu em 1910. Foi a instalação do "solo de habitat" do paleolítico proveniente da estação arqueológica da Fonte das Virtudes (vilas Ruivas/Vila Velha de Ródão). Foi um projecto inovador a nível nacional e contou com a participação de inúmeros arqueólogos e outros entusiastas. A colocação de estruturas originais em Museu foi um exercício do mais exigente e refinado método científico, assim como levou a uma quase total remodelação do espaço da arqueologia do Museu que quase se mantinha inalterada desde 1974. Colaboraram no projecto para além do Director da Instituição Dr. António Forte Salvado, os arqueólogos António Carlos Silva, Luís Raposo, João Zilhão e a Ana Raposo e o Hans Ziefner( brutalmente assassinado anos depois em Tinalhas por um pastor). Do pessoal do Museu houve total empenhamento nesta montagem, tal era o entusiasmo que se ia trabalhar pela noite dentro sem se ligar a extras. Neste caso incorreu o António Veríssimo, o José Barata, o José Antunes, o António Bispo e este humilde "escrevinhador".